Liberdade Religiosa Como Fato Social
Liberdade é uma palavra imprecisa e ambígua, por isso, muito difícil de definir. Sua origem etimológica está ligada á palavra latina libertas , que era usada entre os povos romanos para distinguir os cidadãos livres dos escravos e prisioneiros. Muitos filósofos tentaram aprofundar o sentido dessa palavra em conceitos mais diversos.
Todos querem ser livres e o tema da liberdade suscitado discussões e conflitos em todos os grupos sociais e até nos lares e ambientes religiosos.
Segundo Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, o vocábulo liberdade é um substantivo feminino, de origem latina, libertate, que significa:
Faculdade de cada um se decidir ou agir segundo a própria determinação; 2. Poder de agir, no seio de uma sociedade organizada, segundo a própria determinação, dentro dos limites impostos por normas definidas; 3. Faculdade de praticar tudo o que não é proibido por lei; 4. Supressão ou ausência de toda a opressão considerada anormal, ilegítima, imoral; 5. Estado ou condição de homem livre; 6. Independência, autonomia; 7. Facilidade, desembaraço; 8. Permissão, licença; 9. Confiança, familiaridade, intimidade.1
A liberdade é o único vínculo comum entre as pessoas. Sem liberdade não se pode ser, nem crer. Nem deixar de crer, se a opção pessoal for não ter crença alguma. Sem liberdade não podemos escolher nossos governantes, nem abrir nossos templos, salas de reuniões, escritórios, lojas, ou qualquer tipo de comércio ou indústria. Sem liberdade não temos o direito de ir e vir. Enfim, liberdade é o clamor de todo ser humano.
Liberdade Religiosa
Rui Barbosa considerou a liberdade religiosa como a mais importante das liberdades sociais:
De todas as liberdades sociais, nenhuma é tão congenial ao homem, e tão nobre, e tão frutificativa, e tão civilizadora, e tão pacífica, e tão filha do Evangelho, como a liberdade religiosa.2
Em oposição ao pensamento geral, a despeito do substantivo “liberdade” estar