LesA O Provocada Por Um Tiro
UM TIRO
Sistema Nervoso Periférico
Quadro Clínico
Um rapaz de 18 anos de idade foi baleado na coxa esquerda quando saía da escola. Depois de um exame realizado na urgência do hospital, detectou-se fraqueza nos músculos flexores do tornozelo, flexores do pé e nos tendões desses músculos. Ele perdeu toda a sensibilidade da face lateral da perna, da face dorsal do pé e da planta do pé. O nervo ciático foi exposto cirurgicamente e descobriu-se que este estava lesado. Um excerto do nervo foi usado para reparar a interrupção. Numa subsequente visita ao seu médico, várias semanas depois, a fraqueza muscular mantinha-se e o músculo suprido pelo nervo ciático mostrou-se atrofiado.
Estudos de electromiografia em vários desses músculos revelaram uma ausência de potenciais de acção das unidades motoras, mas aconteciam frequentes fibrilações de fibras musculares individuais. Durante o ano seguinte houve uma progressiva recuperação da função motora a partir da porção proximal para a distal do membro afectado, mas sempre com alguma fraqueza muscular residual.
Qual foi a causa da fraqueza muscular apresentada pela extremidade inferior esquerda? Qual foi a causa da perda da sensibilidade?
Haveria também alterações no correcto funcionamento do sistema nervoso autónomo na perna esquerda?
Qual foi a causa da perda da sensibilidade?
Haveria também alterações no correcto funcionamento do sistema nervoso autónomo na perna esquerda?
Porque é que os músculos supridos pelo nervo ciático sofreram atrofia?
Porque é que não aparecem potenciais de acção na unidade motora, várias semanas após a lesão? Porque é que aparecem as fibrilações? Como podem as fibrilações ser distinguidas dos potenciais de acção da unidade motora, através da electromiografia? O que contribuiu para a progressiva recuperação da função motora iniciada na porção proximal do membro afectado?
Porque é que a recuperação da função muscular é incompleta?
Como é que esses