Leo Kanner
Leo Kanner entrou para a universidade em 1913. Após um período servindo no Exército Austríaco, durante a I Guerra Mundial, reassumiu os estudos, obtendo seu diploma de Medicina em 1921. Trabalhava na Charité (Escola de Medicina e Hospital da Universidade de Humboldt) quando um médico norte-americano que cursava a pós-graduação em Berlim o convenceu a se mudar para os Estados Unidos. Em 1924, Kanner assumiu uma vaga de médico assitente no State Hospital em Yakton, Dakota do Sul.
Psiquiatria
Especializou por seu próprio esforço em psiquiatria pediátrica, tendo estudado por seus próprios meios. Em 1930, pouco depois de ter se mudado para a Escola de Medicina da Universidade Johns Hopkins, foi selecionado pelos diretores de psiquiatria e de pediatria da instituição para desenvolver o primeiro serviço de psiquiatria infantil em um hospital pediátrico. Kanner se tornou professor associado de psiquiatria da Johns Hopkins Hospital em 1953 mas apenas em 1957 foi elevado a professor de psiquiatria infantil.1
Leo Kanner permaneceu como diretor de Psiquiatria Infantil na Johns Hopkins até se aposentar, em 1959, mas continuou em atividade até sua morte, aos 87 anos.
Autismo
Em 1943 publicou a obra que associou seu nome ao autismo: "Autistic disturbances of affective contact", na revista Nervous Children, número 2, páginas 217-250. Nela, descreveu os casos de onze crianças que tinham em comum "um isolamento extremo desde o início da vida e um desejo obsessivo pela preservação da mesmice", denominando-as de "autistas"2 .
Leo Kanner cunhou, em 1949, o termo mãe-geladeira referindo-se às mães de crianças