Fundamentação Teoria
A definição do autismo teve inicio na primeira descrição dada por Léo Kanner, no ano de 1943, em um artigo que fala a respeito do distúrbio autistico do contato afetivo, nesse primeiro momento o autor demonstra que os sintomas fundamentais é o isolamento, é apontado pelo autor como uma característica presente desde cedo na vida da criança. Neste artigo usa como exemplo um estudo que realizou, com 11 crianças que apresentaram o isolamento precoce como característica similar, entre o mesmo dando a estas crianças a titulação de pessoas autistas.
A definição do Autismo teve início na primeira descrição dada por Leo Kanner, em
1943, no artigo intitulado: Distúrbios Autísticos do Contato Afetivo (Autistic disturbances of affective contact), na revista Nervous Children, número 2, páginas 217-250. Nessa primeira publicação, Kanner (1943) ressalta que o sintoma fundamental, “o isolamento autístico”, estava presente na criança desde o início da vida sugerindo que se tratava então de um distúrbio inato. Nela, descreveu os casos de onze crianças que tinham em comum um isolamento extremo desde o início da vida e um anseio obsessivo pela preservação da rotina, denominando-as de "autistas".
Segundo Bosa (2002), são chamadas Autistas as crianças que tem inadaptação para
Estabelecer relações normais com o outro, um atraso na aquisição da linguagem e, quando ela se desenvolve, uma incapacitação de lhe dar um valor de comunicação. Essas crianças apresentam igualmente estereótipos gestuais, uma necessidade de manter imutável seu ambiente material, ainda que dêem provas de uma memória freqüentemente notável.
Contrastando com este quadro, elas têm, a julgar por seu aspecto exterior, um rosto inteligente e uma aparência física normal. A autora ainda aponta a grande originalidade de Kanner, que foi a de individualizar, em um grupo de crianças que lhe foram encaminhadas, seja por debilidade mental ou esquizofrenia, uma síndrome nova reunindo sinais