lengalenga
A Cidade do Penteado
Vamos lá imaginar
A Cidade do Penteado
Onde as casas para variar
Têm cabelo e não telhado.
Na Rua da Chamusca,
Mesmo junto ao passeio,
Fica uma casa patusca,
A casa do risco ao meio.
No Largo Pinto Calçudo,
Mesmo em frente ao mercado,
Há um prédio barrigudo,
O prédio do Risco ao Lado.
No beco sarapintado
Há uma casa escondidinha
Com o telhado cortado
Mesmo rente, à escovinha.
Logo a seguir, na Travessa,
No Jardim dos Girassóis há um prédio com a cabeça cheiinha de caracóis.
Na Praça do Nabo Cozido,
A casa das Três Chaminés
Usa o cabelo tão comprido
Que quase lhe chega aos pés.
E na Avenida Maria
- casa levada da breca - a casa da minha tia tem o telhado careca.
Velha Maricutelha
Era uma vez uma velha
Maricutelha ferrunfufelha
Ferrou-lhe uma mosca
Maricutosca ferrunfufosca
E foi-se queixar ao juiz
Maricutiz ferrunfufiz
E o juiz maricutiz ferrunfufiz
Disse à velha
Maricutelha ferrunfufelha
Quando visse uma mosca
Maricutosca ferrunfufosca
Lhe desse com a moca
Maricutoca ferrunfufoca
E a velha
Maricutelha ferrunfufelha
Ao ver uma mosca
Maricutosca ferrunfufosca
Na careca
Maricuteca ferrunfufeca
Do Juiz
Maricutiz ferrunfufiz
Deu-lhe com a moca
Maricutoca ferrunfufoca.
O castelo de Chuchurumel
Aqui está a chave
Que abre a porta do castelo de Chuchurumel.
Aqui está o cordel
Que prende a chave
Que abre a porta do castelo de Chuchurumel.
Aqui está o sebo
Que unta o cordel
Que prende a chave
Que abre a porta do castelo de Chuchurumel.
Aqui está o rato
Que roeu o sebo,
Que unta o cordel
Que prende a chave
Que abre a porta do castelo de Chuchurumel.
Aqui está o gato
Que comeu o rato
Que roeu o sebo,
Que unta o cordel
Que prende a chave
Que abre a porta do castelo de Chuchurumel.
Aqui está o cão
Que mordeu o gato
Que