leitura

Segundo os estudos de Emilia Ferreiro, que se fundamenta na teoria piagetiana, é o contato com o objeto (a língua escrita) que as crianças aprendem a ler, a escrever e a conhecer como esta linguagem funciona. Assim a criança que não consegue compreender a relação simbólica entre duas coisa encontrará dificuldades para aprender a ler. Por isso o professor de alfabetização deve levar para sala de aula muitos símbolos como embalagens, sinais de trânsito, apitos de guarda de trânsito, emblemas, gestos e sinais.
Além da compreensão do que é símbolo, o aprendiz enfrenta outro problema, o de compreender que cada letra vale como símbolo de um som da fala e também diferenciá-las uma das outras, já que em nosso alfabeto elas têm formas muito semelhantes.
Pode-se citar com exemplo as letras p e b, p e q, m e n, b e d, onde mudam somente as hastes, a posição da barriga, uma corcova a mais ou a menos, e assim por diante. Enfim, a criança que não distingue essas sutis diferenças não aprende a ler. Para este problema o exercício de desenho de pequenas formas com: círculos, cruzes, traços, quadrados, curvas, entre outras formas, é muito bom para ajudar a criança até mesmo como segurar o lápis, ter uma boa postura ao sentar para escrever e reconhecer mais facilmente as formas das letrinhas. E mais um dos problemas enfrentados pelo educando é a conscientização da percepção auditiva. É necessário saber ouvir diferenças linguisticamente relevantes entre esses sons, de modo que possa escolher a letra certa para simbolizar cada som, sabendo-se que cada letra terá um som dependendo da sua posição da palavra. O importante ao trabalhar essa dificuldade é enfocar a repetição de sílabas iguais ou semelhantes. Deve-se criar listas de palavras que começam com os mesmos sons, com rimas perfeitas ou imperfeitas, utilizar canções, brincar de telefone sem fio e até mesmo, imitar sotaques. Uma das outra unidades da estrutura da língua, que é muito importante na escrita e que pode ser