Leitura e produção de texto
Foi a partir da “necessidade” de se comunicar que surgiram e se desenvolveram os mecanismos da fala e da escrita, entre outros meios. Desde então, a complexidade deles sempre esteve ao ligada a evolução do homem. Os problemas não foram totalmente resolvidos, mas deu-se por aí um enorme passo nessa direção e batalha, ainda animada nos dias atuais, especialmente em relação a escrita. Como todo remédio tem algum efeito colateral, o uso da língua falada e da língua escrita também propôs algumas dificuldades. Regras e mais regras cercam o modo de expressar-se, qualquer que seja o meio, mas nada tão complexo quanto na hora de transformar uma idéia num documento palpável, na hora de perpetuar uma teoria, registrando-se em papel aquilo que se pensa. Escrever não é apenas uma questão de ser artista, tampouco de necessidade. Escrever é uma questão de conhecimento e habilidade. Não se imagina que alguém incapaz de aprender seja capaz de produzir um bom texto. Há quem diga que papel aceita tudo, mas não é qualquer coisa que é lida que é compreendida. Um texto, cuja compreensão seja difícil, jamais será capaz de atrair a atenção e o gosto de alguém. Produzir não é suficiente. É preciso produzir bem. Um texto bem elaborado nem sempre é de fácil compreensão, todavia, um mal construído certamente causará distorções e dúvidas no leitor, a quem também é forçoso ter habilidade para tal posição. Noutras palavras, escrever e ler estão intimamente ligados, são interdependentes. Invariavelmente, todo aquele que se estabelece por meio da comunicação carece de estreita relação com ambos. Claro que não existe uma fórmula clara e única de se ler e/ou produzir um bom texto, conquanto possa estar dentro das regras pertinentes, todavia é aí que o conjunto prevalece. Um bom leitor tem grandes chances de produzir um bom texto, e um bom escritor tem chances maiúsculas de melhorar, a partir da leitura, e de transmitir como deseja sua idéia.