LEITURA E PRODUÇAO TEXTUAL
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A leitura é hoje uma ferramenta indispensável para convivência em sociedade, bem como para o delineamento de novas fronteiras do saber. O sucesso escolar, profissional, pessoal e social está relacionado as competências de leitura da pessoa, uma vez que a vida do leitor o coloca em contato com o mundo, com novas ideias, conhecimentos e práticas, ou seja, formas de desenvolver-se em todos os níveis. Nunca se falou tanto em leitura como na atualidade. Isso tem estimulado a imprensa e a sociedade a exigirem professores mais letrados, capazes de formar alunos letrados. Para tanto, em relação á leitura, entendemos que o letramento supera a noção de leitura como apenas decifração do código escrito. Conforme a concepção de Kleimam (2001), letramento é prática social da leitura e da escrita, isto é, a condição de fazer uso consciente e fluente da leitura e da escrita, em gêneros textuais diversificados e diferentes contextos, percebendo suas diferenças, analisando-os, comparando-os, produzindo-os e reproduzindo-os.
Sendo o professor responsável pelo ensino da leitura na escola, ele é, consequentemente, responsabilizado também pelos seus resultados negativos e positivos, ou seja, pelo desempenho leitor de seus alunos. Nessa perspectiva, buscamos compreender, por meio de pesquisa bibliográfica, como suas práicas de leitura estão diretamente relacionadas a sua escolaridade, em todos os níveis e modalidades de ensino. A escola tem sido o foco privilegiado de formação leitora e , para muitos professores e alunos, é o principal espaço de leitura e, portanto, de formação leitora.
Para abordar o ensino da leitura na universidade é preciso analisar uma questão em suas diferentes facetas: a primeira diz respeito ao trabalho docente na escola e na organização de textos e autores a serem oferecidos ao " aluno-leitor ideal". A segunda, aponta para a recepção de leitura que realiza o "aluno-leitor real" ao interagir com os textos. A introdução de um acervo maior e variado no campo