leishmaniose visceral
Fatores Associados à Leishmaniose Visceral no Américas: uma revisão sistemática e meta-análise
Nas Américas, a leishmaniose visceral é uma zoonose causada pelo protozoário Leishmania infantum (L. chagasi).
TRANSMISSÃO: Picada da fêmea de flebotomíneos do gênero Lutzomyia (o principal é L. longipalpis, mas pode ser por L. eruzi e L. evansi). Pode ser transmitido também de maneira congênita, uso de drogas injetáveis e transfusao sanguínea.
RESERVATÓRIOS: Raposa, gambá e o cão.
PERÍODO DE INCUBAÇÃO: 2-6 meses.
QUADRO CLINICO: Varia desde a forma assintomática ate um severo envolvimento visceral, podendo levar à morte. No Brasil a letalidade varia entre 4,2% e 10,2% em pacientes tratados.
DIAGNÓSTICO: métodos parasitológicos, sorológicos (Elisa, imunofluorescencia indireta, aglutinação direta) e moleculares. Alem de testes de hipersensibilidade tardia.
CONTROLE DA DOENÇA: Uso de inseticidas contra flebotomineos, diagnostico sorológico com eliminação de cães positivos e diagnostico e tratamento precoce dos casos. Porem não são eficientes.
PREDISPOSIÇÃO: Acredita-se que domicílios com cães, aglomeração espacial dos casos, condições das residências, áreas de vegetação próximas das moradias, pobreza, convívio com parentes ou vizinhos positivos sejam fatores influentes.
Há estudos sobre a relação entre a leishmaniose visceral e:
sexo: Para a variável sexo, as associações não variaram entre os grupos etários, mas verificou-se que, em estudos caso-controle ou que utilizaram reação intradérmica, indivíduos do sexo masculino estiveram mais fortemente associados à infecção. Com testes sorológicos, verificou-se associação na direção inversa.
idade: crianças estão menos sujeitas a terem diagnósticos positivos. Uma vez que os testes intradérmicos são indicadores de infecções que ocorreram durante toda a vida do indivíduo e que os testes sorológicos têm a possibilidade de se manterem positivos mesmo longos períodos após a infecção. Contudo,