Leishmaniose visceral
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Agente etiológico - Protozoário da espécie Leishmania chagasi.
Vetores – Mosquitos flebotomíneos das espécies Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi.
Reservatórios - Na área urbana é o cão (Canis familiaris) e no ambiente silvestre, os reservatórios são as raposas (Dusicyon vetulus e Cerdocyon thous) e o gambá (Didelphis albiventris).
Transmissão - É transmitida ao homem pela picada de mosquitos que se alimentaram de sangue de animais contaminados.
Sinais e sintomas - Febre, perda de peso, anemia e inchaço significativo do fígado e baço, descamamento da pele - com destaque para regiões em torno do nariz, boca, queixo e orelhas, e aparecimento de pequenos calombos semiesféricos sob o couro cabeludo, geralmente sensíveis ao toque.
Diagnóstico - Exame sorológico (imunofluorescência e Elisa), exame parasitológico (encontro do parasita, em material biológico obtido preferencialmente da medula óssea, do linfonodo ou do baço), hemograma (pode evidenciar uma pancitopenia: diminuição de hemácias, leucopenia, com linfocitose relativa, e plaquetopenia) e dosagem de proteínas (há forte inversão da relação albumina/globulina).
Complicações – As complicações mais frequentes são as otites, piodermites, afecções pleuropulmonares geralmente precedidas de bronquites, traqueobronquites agudas, infecção urinária, complicações intestinais, hemorragias, anemia aguda.
Tratamento - No Brasil é feito com fármacos específicos, distribuídos pelo governo em hospitais de referência. Os medicamentos utilizados são o Antimonial Pentavalente e a Anfotericina B. O Ministério da Saúde recomenda o Antimoniato de N-metil Glucamina como fármaco de primeira escolha para o tratamento da LV; no entanto, a escolha de cada um deles devera considerar a faixa etária, presença de gravidez e comorbidades.
Prevenção - Usar repelentes quando estiver em região com casos de leishmaniose visceral e armazenar adequadamente o lixo