Leis
Sem se comprometer com metas específicas, Marina defendeu a ampliação da faixa do Supersimples, atualmente restrita a empresas com faturamento anual de até 3,6 milhões de reais. "Defendo que se tenha uma faixa de transição e se crie ambiente favorável para que um empreendedor que consegue, a duras penas, criar um negócio para gerar riqueza ao nosso país, criando emprego e ocupação digna a muitos jovens que hoje não têm um trabalho para pagar os seus estudos", afirmou. Marina não quis especificar de quanto seria essa faixa de transição, mas admitiu que sua equipe de campanha está ouvindo propostas do setor. Em agosto, a presidente Dilma Rousseff sancionou a Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, estendendo o benefício a 450.000 negócios de 142 atividades.
Ainda sobre a estrutura tributária, Marina reafirmou o compromisso de seu ex-colega de chapa Eduardo Campos, morto em acidente aéreo, de enviar no primeiro mês de governo uma proposta de reforma tributária ao Congresso Nacional. Contudo, ela reconheceu as dificuldades de fazer mudanças, lembrando que muitos candidatos já fizeram promessas nesse sentido no passado. "Todo mundo fala que vai simplificar e que vai fazer as reformas. Depois que ganha, a única reforma que faz é a reforma do compromisso", criticou. "Se fosse fácil fazer as reformas, o sociólogo teria feito a reforma política e o operário, a trabalhista", disse, em referência aos ex-presidentes