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Secretaria de Atenção à Saúde
Política Nacional de Humanização
Diretrizes para a elaboração de
Protocolo de Classificação de Risco na Urgência.
Introdução:
O protocolo ou norma de orientação clínica é um instrumento para auxiliar a decisão clínica em circunstâncias específicas. O protocolo é um guia que deve ser utilizado em circunstâncias bem especificadas, com objetivos bem definidos; o público a quem se destina deve ser claramente descrito, assim como seus utilizadores.
Um protocolo de classificação de risco na urgência é um instrumento que sistematiza a avaliação de risco feita pela enfermagem. Uma ferramenta útil e necessária, porém não suficiente, uma vez que não tem como objetivo capturar os aspectos subjetivos, afetivos, sociais, culturais, cuja compreensão é fundamental para uma efetiva avaliação do risco e da vulnerabilidade de cada pessoa que procura o serviço de urgência. O protocolo não substitui a interação, o diálogo, a escuta, o respeito, enfim, o acolhimento do cidadão e de sua queixa para a avaliação do seu potencial de agravamento.
Propomos algumas diretrizes para a elaboração dos protocolos de classificação de risco nos serviços de urgência, que, como toda norma de orientação, deve ser elaborada por pessoas de todos os grupos profissionais pertinentes. É fundamental também que o protocolo seja pactuado com os usuários aos quais se destina, em especial no que se refere aos fluxos e tempos de espera.
Diretrizes:
A finalidade da classificação de risco é a definição da ordem do atendimento em função do potencial de gravidade ou de agravamento da queixa apresentada
O protocolo é uma ferramenta para auxiliar a avaliação da gravidade e do risco de agravamento
O protocolo de classificação de risco é uma ferramenta de inclusão, ou seja não tem como objetivo reencaminhar ninguém sem atendimento, mas sim organizar e garantir o atendimento de todos.
A classificação de risco é atividade