Lei maria da penha
Pode-se ver através da história como a mulher sofreu lhe era tirado o direito de um estudo mais avançado, era tratada como escrava, onde apenas cuidaria dos filhos, da casa, além de ter que satisfazer os desejos do marido. Mas apesar de tantos maus tratos que viveu, a mulher não se intimidou, foi em busca de conquistar espaço e provar sua capacidade, lutou com todas as forças, protagonizou revoluções, protestou e alcançou direitos antes restritos aos homens. Apesar de tantas conquistas a sociedade ainda não trata a mulher de maneira igualitária, pois ainda há um preconceito da sociedade, que ainda é machista e patriarcal. Como já foram citadas anteriormente, muitas foram às conquistas das mulheres no decorrer dos anos, mais focalizaremos na conquista que tem grande importância. A criação de uma lei para proteger as mulheres contra os parceiros que lhes humilhavam, agrediam fisicamente, e outros tipos de crimes cometidos contra a mulher, essa lei é intitulada de “Lei Maria da Penha”. A Lei que protege as mulheres contra a violência recebeu o nome de Maria da Penha em homenagem à farmacêutica cearense Maria da Penha Maia Fernandes. Em 1983, Maria da Penha recebeu um tiro de seu marido, Marco Antônio Heredia Viveiros, professor universitário, enquanto dormia. Como seqüela, perdeu os movimentos das pernas e se viu presa em uma cadeira de rodas. Seu marido tentou acobertar o crime, afirmando que o disparo havia sido cometido por um ladrão. Após as tentativas de homicídio, Maria da Penha começou a atuar em movimentos sociais contra violência e impunidade e hoje é coordenadora de Estudos, Pesquisas e Publicações da Associação de Parentes e Amigos de Vítimas de Violência (APAVV) no Ceará. A história de Maria da Penha pode ser conhecida na biografia que escreveu em 1994, intitulada “Sobrevivi... Posso contar”. Hoje ela atua junto à Coordenação de Políticas para as Mulheres da prefeitura de Fortaleza e é considerada símbolo contra a violência doméstica e