Lei de Libras

Lei de Libras comentada

O ganho para os portadores de deficiência auditiva a partir da formalização e sanção da Lei de libras é grande, é a partir desta lei que se torna obrigatória, pelo menos em registro, o ensino e usabilidade da língua de sinais.
Os surdos para chegarem até aqui passaram por muitas dificuldades sendo comparados a pacientes com transtornos mentais, pacientes com problemas mentais, pacientes com apenas problemas fonoaudiológicos e passando assim por tratamentos para esse tipo de doenças, excluídos da sociedade e obrigados a aprender escrever e falar mesmo não escutando nem a sonoridade das palavras, não tendo assim sua deficiência reconhecida.
Posto a margem das questões sociais, culturais e educacionais os surdos muitas vezes não são vistos pelas suas potencialidades, mas pelas limitações impostas por sua condição. Portanto visto como incapaz, isso acontece por causa de um atraso na aquisição da linguagem que os surdos tem no seu desenvolvimento, já que, na maioria das vezes, o acesso a ela é inexistente.
O que ocorre a partir da aplicação da lei é um pedido de imposição para que a inclusão seja feita, na qual os serviços públicos tanto na área da educação como na área da saúde possam existir profissionais capacitados a atender essa demanda, hoje já nas faculdades os professores aprendem a língua de sinais com o objetivo de facilitar a aprendizagem desse aluno surdo.
Acontece que no Brasil ainda encontramos dificuldades de se fazer acontecer a lei, vemos que avanços foram provocados, mas que para o êxito da lei nos meios falta muito, a inclusão provocada sem assistência e ajuda aos professores não é bem feita estes que tem dentro da sala dezenas de alunos muita das vezes não da conta de um olhar cuidadoso para cada, claro que isso é um problema muito maior a ser alcançado. O que devemos nos deter é que avanços foram provocados, as coisas evoluíram muito desde a entrada da lei, fazendo com que assim os surdos pudessem se colocar na