Lei da palmada
Na minha infância o respeito que se dáva aos nossos pais muito se deve aos momentos de castigos e as inúmeras palmadas levadas. Não posso negar a eficácia, com conhecimento de causa, das palmadas infantis, pois das muitas que levei me ajudou e muito na minha educação e respeito, não só para com os meus pais, mas para com todos os meus semelhantes. Insta salientar, que palmada no intuito de educar se difere em muito da agressão física com espancamento e violência. As causas que detonam a agressividade física estão associadas a vários fatores: alcoolismo - que muitas vezes aflora a agressividade contida no adulto; despreparo (imaturidade) para lidar com situações desconhecidas; sentimento de impotência diante das demandas das crianças e jovens; incapacidade de dialogar; incapacidade de vislumbrar alternativas à violência física no momento de impor limites; dificuldade de reconhecer o que de fato provoca a ira, se é algo que tem a ver diretamente com o fato ocorrido ou se tem a ver com questões pessoais mal resolvidas, do tipo estresse no trabalho ou no casamento. Para dar um basta nesta violência descabida, foi aprovado pela Câmara dos Deputados e está aguardando a aprovação do Senado, um projeto de lei que proíbe que crianças e adolescentes sejam punidos com castigos físicos, incluindo a conhecida palmada. O problema dessa PEC é que o Estado acaba interferindo na educação dos filhos de cada família e um desrespeito ao direito de cada pai sobre a educação de seus filhos. Não existe uma fórmula para educar filhos, já que cada criança tem uma personalidade única e cada pai ou mãe tem suas próprias referências no que diz respeito à educação. Tem criança que se pode educar somente com diálogo, enquanto outras têm que vir acompanhado de algumas palmadas. E nunca se deve educar a criança somente com palmada, mas quando essa se faz necessária tem que estar em conjunto com diálogo, pois caso