Lei da palmada
Seu artigo intitulado de “A mão que bate nos filhos é nossa ou carrega a memória de nossos pais?”, é consciente ao afirmar que “Assim como a cor da íris, a palmada é hereditária”, Sakamoto sustenta a sua afirmação de acordo com os dados do Datafolha de 2010 que apontam: “74% dos homens e 69% das mulheres já haviam apanhado dos pais e que 69% das mães e 44% dos pais admitiram ter batido nos seus pimpolhos.”
A sociedade brasileira demonstra que ainda está atrasada em vários aspectos, inclusive na preservação dos direitos humanos, ainda estamos presos a antigas praticas de “educação” retrógrada. Ora, bater em animais e em homens adultos é considerado crime, então porque bater em crianças indefesas é considerado algo normal? Em alguns países os maus tratos a crianças e adolescentes é crime, entre eles estão: Israel, Uruguai, Togo, Tunísia, República do Congo e Venezuela, reparem não citei nenhum país de primeiro mundo.
A prática da Palmada existe e é comum há muito tempo, além de bater os pais costumam ainda gritar, castigar, xingar, ofender e humilhar, é importante ressaltar que nenhuma dessas punições, nenhuma das vezes, surtia o menor efeito no sentido de educar, esses métodos servem apenas para causar medo nos pequenos, pois estes associam que devemos punir através da dor e dos maus tratos.
O que poderia ser apenas uma palmada pode servir como válvula de escape para os pais, no dia em que o estresse no trabalho for maior a mão poderá pesar mais, além de demonstrar um terrível problema de comunicação com os filhos e de imaturidade dos pais, estes impõem que as