Laboratório de processos
ENGENHARIA MECÂNICA
LABORATÓRIO DE PROCESSOS DE FABRICAÇÃO:
Soldagem com Eletrodo Revestido
Camilla Mara Mendonça
PROFESSOR: Paulo Villani Marques
Belo Horizonte, março de 2014
1. Introdução
A soldagem com eletrodos revestidos já foi o principal dos processos de soldagem. Entretanto, devido a sua baixa produtividade, esse processo tem sido substituído em diversas áreas. Ainda assim há setores que necessitam massivamente desse processo, principalmente devido a sua versatilidade e praticidade, é o caso do setor de manutenção. Quando comparado com outros processos, a soldagem por eletrodos revestidos não exige grandes gastos com equipamentos, entretanto, ela requer tratamento especiais, principalmente no que tange ao manuseio e armazenamento dos eletrodos. Ressalta-se que ela também é altamente manual, e consequentemente, muito dependente da habilidade do soldador. O texto que se segue tem por objetivo descrever superficialmente os diversos aspectos desse processo. Concentrando-se no papel do soldador e do eletrodo, principalmente do ponto de vista gerencial.
Figura 1: Soldagem por eletrodo revestido. Fonte: http://universodasoldagem.wordpress.com/
2. Processo de Soldagem A soldagem por eletrodos revestidos é uma das modalidades de soldagem a arco elétrico. O arco elétrico ocorre quando um gás está sob uma diferença de potencial suficiente para promover a sua ruptura dielétrica, caso em que um jato de plasma é formado de forma a conduzir a corrente. Normalmente essa ruptura leva a altíssimas temperaturas. A soldagem a arco elétrico consiste na fusão do metal base e metais de adição (quando for o caso) através das altas temperaturas geradas no arco elétrico.
Figura 2: Formaçao do arco elétrico. Fonte: http://www.ebah.com.br/
No processo de eletrodos revestidos, temos o caso de eletrodo consumível, ou seja, a vareta vai se fundindo e se juntando à poça de fusão. Conforme a