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“Por mais óbvio que este conceito possa ser, ele é o problema mais visível por TODOS os trabalhadores e ainda assim o mais ignorado”
Em 1914 Ford implementou o projeto de linha móvel de montagem. As tais linhas foram projetadas com o intuito de aumentar o rendimento fabril utilizando as instalações existentes, o que por consequência diminuía a necessidade de investimento em novas linhas de produção. Com isso ganhou-se velocidade e quantidade além da redução de alguns desperdícios como “redução de movimentos desnecessários“.
O pricipal problema dentro deste método produtivo foi a sincronização do serviço, já que cada atividade possuía um tempo de completude determinado. Portanto, quando uma atividade não era finalizada a tempo as peças eram passadas incompletas para a próxima atividade. Outro problema era a formação de estoque, pois a quantidade de produtos feitos por dia era imensa o que exigia altos níveis de estoque tanto de insumos quanto de produtos acabados.
Anos após a “sacada” de Ford, nosso querido amigo Taiichi Ohno conseguiu ampliar a visão de fluxo que Ford havia criado, porém desta vez focando em inventário.
As desvantagens da filosofia fordista eram óbvias. O desbalanceamento produtivo somado ao baixo nível de personalização do produto eram os principais geradores de estoque da Ford – famosa produção empurrada.
“Oras… não importa o quão rápido você é, se você não atende as expectativas dos clientes em algum momento você estará fora de mercado”
Na proposição de Taiichi Ohno o fluxo deve ser feito para atender a demanda, nada mais. Capacidade e velocidade precisam estar alinhadas com a necessidade do mercado de “puxar” pedidos – produção puxada. Isso forçou todas as