A estratificação social do (r) nas lojas de departamentos na cidade de nova
Labov realizou uma pesquisa com o objetivo de investigar a estratificação social do (r) nas lojas de departamentos de Nova York. Segundo ele, foi escolhido esse local, pois o método dessa pesquisa tem uma abordagem rápida, na qual os falantes (empregados das lojas) não sabem que estão sendo avaliados, obtendo assim, a pronúncia cotidiana do (r). Dessa forma, ele inicia sua pesquisa em três lojas de Nova York, sendo elas, a Sacks, uma loja de luxo; a Macy’s, uma loja com prestígio mediano; e a Klein, que possui status inferior. Em cada loja pode-se observar com nitidez a ocorrência da estratificação social, pelo fato de cada uma delas serem freqüentadas por diferentes grupos sociais e assim revelando a variação no uso do (r) pelos funcionários dos estabelecimentos. Sendo assim, Labov notou nas três lojas uma diferença na estratificação do (r) e que isso ocorre dependendo de muitos fatores, entre eles, a raça, o cargo ocupado, a idade, o sexo e principalmente os fatores socioeconômicos. Para exemplificar, Labov utiliza gráficos para mostrar o grau e a diferença que esses fatores influem na pronúncia do (r) nas três lojas, porém esses gráficos são complexos e de difícil entendimento. Labov enfatiza que a pronúncia do (r) é a norma, assim por meio da pesquisa observa-se que nessa pronúncia há uma diferença considerável entre a Macy’s e a Kleins, porém entre a Macy’s e a Sacks varia. Sendo que, a pronúncia enfática do (r) é almejada pelos empregados da Macy’s, mas não usam com freqüência, já os empregados da Saks usam com maior freqüência o (r) e com maior segurança de usá-lo. Assim, os empregados da Sacks buscam usar o padrão para acompanhar prestígio e também pelo fato da maioria de seus clientes serem pessoas de um a classe social mais alta. A diferenciação da estratificação do (r) quanto faixa