Segurança do paciente

A segurança do paciente bem como a preservação da qualidade do cuidado prestado são algumas das tarefas a serem cumpridas pelos profissionais que atuam na área da saúde. Neste sentido, várias instituições vêm investindo em larga escala no que se chama de “qualidade total”, termo que “implica no compromisso de toda a organização para a melhoria contínua da qualidade” (DECESARO, 2000). No entanto, grande parte dessas instituições de saúde não seguem por completo os padrões para garantir a segurança necessária a seus pacientes. O que implica de tempos em tempos, em notícias sobre danos (muitas vezes severos), a diversos pacientes submetidos a procedimentos médicos. Diante disso, o assunto “segurança do paciente” é algo que vem crescendo e ganhando cada vez mais ênfase dentre os profissionais de saúde. Tendo em vista que especificamente as equipes de enfermagem são responsáveis pela prestação de cuidados, no que diz respeito à aplicação de fármacos, procedimentos, gerenciamento da equipe como um todo e principalmente por lidar com o paciente por períodos maiores do que os demais profissionais da saúde estão muitas vezes sujeitos numa escala maior a falhas e/ou acidentes. Além disso, pode-se dizer que alguns fatores atrelam-se a possibilidade de geração de falhas no processo de cuidar. Como exemplos destacam-se os seguintes: * Falta de formação adequada; * Falta de consciência sobre a função exercida; * Falta de estrutura no ambiente de trabalho; * Falta de recursos humanos suficientes para um bom atendimento e manutenção das boas condições para o mesmo.
Quando procedimentos realizados por equipes de saúde são acometidos com a apresentação de falhas podem ser chamados de iatrogenia. De acordo com David, Vargas e Hoirisch (1984), iatrogenia “é a doença produzida pela equipe de saúde”. A iatrogenia, em âmbito geral, é responsável por causar sequelas aos pacientes bem como aumentar o custo financeiro de seus tratamentos, sendo na pior das hipóteses,