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Parmênides de Eléia (Península Itálica) postulava, ao contrário de Heráclito, um universo essencialmente estático, dotado de uma essência uniforme e permanente. As mudanças na natureza e mesmo o movimento seriam ilusórios. Uma demonstração lógica da inexistência do movimento foi formulada por Zenão, discípulo de Parmênides (c. 515 a.C.), com o famoso paradoxo da corrida da tartaruga e o herói Aquiles.
Não pode existir nenhum movimento de um lugar para o outro, pois, se existisse tal movimento, seria um infinito acabado, o que é impossibilidade. Na corrida, Aquiles não pode alcançar a tartaruga, que tem uma pequena vantagem, pois para alcançar o ponto de onde a tartaruga partiu, ele precisaria ter percorrido uma inúmera quantidade de espaços, quantidade infinita; primeiramente 1/2 daquele espaço, depois 1/4, depois, 1/8, e 1/16, e assim ao infinito. Se ele de fato alcança a tartaruga, este é um fenômeno ilógico e, em todo caso, não é nem uma verdade... Mas apenas uma ilusão. Pois nunca é possível terminar o infinito.Este engenhoso paradoxo, que ``demonstra'' (por absurdo) a inexistência de movimento, pode ser desfeito com relativa facilidade usando conceitos básicos da cinemática atual. Mas atrás dessa ideia aparentemente inverossímil de um universo estático, está a origem da ideia de leis fundamentais imutáveis, pressuposto básico na busca daquilo que é constante (essencial) no universo.
Escola Pitagórica.
Nas escolas de Pitágoras entrava-se para ser filósofo e estudar em busca da sabedoria pelo resto da vida. As escolas eram rigorosíssimas, selecionavam os candidatos a serem admitidos e durante os primeiros anos os alunos eram obrigados ao silêncio completo apenas ouvindo e meditando na doutrina exposta pelos professores. Havia a obrigação de observar o celibato e depois de alguns anos todos os participantes da escola colocavam os seus bens em comum.
Pitágoras era exigente quanto à formação ética dos alunos e dava uma altíssima