Kant- Síntese Criticismo

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A Filosofia Kantiana fundou o criticismo, algo entre o dogmatismo e o ceticismo, que concilia o empirismo e o idealismo.
O pensamento Kantiano baseava com vista à formação de um sistema que explicasse as regras da razão pratica e da razão teórica. Grande parte de sua tarefa filosófica se deu em torno do conhecimento. Para Kant a experiência é o inicio do conhecimento, mas só ela é incapaz de produzir conhecimento, ou seja, os sentidos absorvem das experiências dados e informações que a razão elabora e organiza, e é dessa união que é possível o conhecimento. A sua concepção da teoria do conhecimento deposita grande importância no sujeito do conhecimento, propondo assim a Revolução Copernicana, onde a razão pura se encontra no centro, e não as suas manifestações.
Contudo Em Critica da Razão Pura, Kant nos vem nos mostrar, a razão humana e a sua insuficiência para alcançar o modelo ideal de realização da felicidade humana. Portanto há uma lei aprioristicamente (aquilo que é valido independentemente de qualquer condição ou imposição derivada da experiência) inerente à racionalidade universal humana, o chamado Imperativo Categórico. Este sendo único, absoluto e não derivado da experiência, o qual não tem em vista a felicidade, mas de sua observância decorre a felicidade. Para Kant o agir livre é o agir moral; agir moral é agir de acordo com um dever; agir de acordo com um dever é fazer de sua lei subjetiva um princípio de legislação universal; para todos os seres humanos há necessidade imperiosa do dever e das leis morais, fundamentadas na obrigação e na razão, O Imperativo Categórico, aquilo que gostaria que valesse para mim tem também que valer para os outros.
O homem na doutrina Kantiana governa-se com base em leis inteligíveis (puramente racionais) e naturais (empíricas e sensíveis). Direito e moral distinguem-se no sistema Kantiano como duas partes de um mesmo todo. A moralidade pressupõe autonomia, liberdade, dever e auto convencimento, ocupa-se com motivo

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