Kanban Reina
Capítulo 7: Kanban Reina Como Bob havia sugerido, foi empregado o programa do 5S, onde ocorreram consideráveis mudanças na fábrica:
• A fábrica possuía uma nova pintura;
• A área de montagem estava transformada;
• Para simplificar o trabalho do operador houve uma organização do local;
• Em cada linha de operação foi colocado um quadro de produção;
• Antes da montagem final das peças, foi colocado prateleiras enormes, como em um supermercado.
Depois de relutar, Amy e Phil conseguiram fazer com que Bob retornasse a fábrica para conferir o progresso. Bob apontou todos os erros cometidos, que era just in time, ou seja, produzir o que foi consumido na mesma quantidade e na mesma ordem. Bob deu uma explicação sobre o kanban e como funciona. Ele permite que a lógica de uma produção puxada funcione em sua plenitude. É citada uma marcha de seis passos para que o sistema produtivo comece a se adaptar a esta lógica.
1. Classificação dos problemas de qualidade: procura diminuir variabilidade e refugo interno.
2. Regularização do fluxo de peças: Instalação de células U quando necessário e mercados, para que se diminua a variabilidade nos postos. Células U são úteis para manter a flexibilidade de um posto de trabalho em realizar uma série de tarefas. Isso permite o ajuste fino do takt time.
3. Ênfase na padronização do trabalho e manutenção do ritmo: Possibilita que o tempo takt funcione e diminui a variabilidade.
4. Produzir puxando: nunca enviar uma peça a frente sem que haja pedido do cliente imediato.
5. Uniformizar o fluxo, reduzindo lotes de transferência e aumentando freqüência de entrega.
6. Manter grupos de Kaizen: Assim que uma inovação seja implementada e funcione perfeitamente, reiniciar o processo em busca de melhoria.
Além do ferramental gerencial, a implantação de um sistema de produção puxada exige modificações de layout e outros equipamentos de suporte. Isto se deve à nova lógica de fluxo de materiais, que deixa de acontecer de