Juventude e vida adulta jovem
18 – 25 anos de idade
A juventude costuma a ser denominada de segunda adolescência, adolescência superior ou período de amadurecimento adolescente, devido á “moratória” ou prolongamento artificial da adolescência na sociedade contemporânea. É uma etapa artificial de transição até o individuo chegar à autonomia e à responsabilidade plena.
Durante esse período, as estruturas intelectuais e morais atingem o auge; diminuem as mudanças fisiológicas (ápice físico e intelectual); há estabilização afetiva, ingresso na vida social plena, início do trabalho e/ou dos estudos superiores; é também freqüente o início da vida matrimonial. A pessoa atinge o auto-sustento social, psicológico e econômico. A vida matrimonial e o trabalho são elementos básicos para o amadurecimento da personalidade.
É a etapa do encontro ou do conflito entre gerações, da continuidade ou descontinuidade entre as idades. É o período em que as pessoas começam a modelar seu projeto de vida, sua vocação. Do ponto de vista físico, é a época da plenitude, caracterizada pela junção de força, energia e resistência. As doenças são menos freqüentes na juventude, que apresenta o grupo populacional mais saudável. A maior causa de morte nessa fase são os acidentes e os atos de violência. Segundo Heinz Remplein na vida adulta jovem, o impulso de impor-se é aumentado, em especial no sexo masculino, que sente intensa necessidade de expandir-se. Com o predomínio de uma atitude otimista, o individuo preocupa-se em aproveitar as possibilidades de realização pessoal. Já D.Levinson afirma que a meta do desenvolvimento adulto é a construção de uma estrutura de vida que se forma na juventude e na vida adulta jovem. Essa estrutura de vida envolve aspectos externos (participação social e cultural, família, atividade religiosa, trabalho, por exemplo) e internos (valores, vida afetiva, por exemplo).
Levison divide a juventude e a vida adulta jovem em três estágios:
1.