Teoria da expectação
Segundo descreve CHIAVENATO (1995), o acadêmico americano Edward Lawler III, especializado em psicologia e administração, enxerga a empresa como um conjunto de profissionais com diferentes ambições e talentos - o que ele chama de capital humano.
Em CHIAVENATO (1995), o autor aponta que Lawler retomou o pensamento de Taylor ao afirmar que o dinheiro pode motivar não apenas o desempenho, como também companheirismo e dedicação. De acordo com sua teoria, o indivíduo deseja dinheiro porque este lhe permite não só a satisfação de necessidades fisiológicas e de segurança, mas também dá plenas condições para a satisfação das necessidades sociais, de estima e de auto-realização. Lawler (apud CHIAVENATO, 1995) defende que:
Desde que o indivíduo creia haver ligação entre diferenças de remuneração e de desempenho, o dinheiro poderá ser um excelente motivador enquanto essa percepção permanecer (LAWLER, 1971, s. p. apud CHIAVENATO, 1995).
Teoria da Expectação de Lawler
Fonte: CHIAVENATO (1995).
DRUCKER (1975) (apud BERGAMINI, 2008) ressalta o caráter perverso desse tipo de tratamento quando analisa que os incentivos econômicos vão se tornando direitos, em vez de recompensas. Para ele o resultado da crescente demanda por recompensas materiais está rapidamente destituindo a utilidade destas como incentivo e como instrumento administrativo. [...] é precisamente o crescente nível de expectativas materiais que torna a cenoura, das recompensas tangíveis, cada vez menos eficaz, como força e como instrumento da administração (DRUCKER, 1975, p. 134).
Embora um pouco complexas, as teorias em geral sobre a motivação não competem entre si e sim se complementam:
Com tantos estudos a respeito de um mesmo assunto, pode parecer que certo enfoque defendido por uma teoria em especial conduzisse a conclusões capazes de substituir as demais abordagens. Isso não é bem verdade. As diversas teorias não se anulam umas às outras; pelo contrário, elas