Justiça
A obra, “O que é justiça uma abordagem dialética”, do autor Roberto Aguiar, é dividida em seções, nas quais aborda uma lógica em relação à justiça como principio de uma ordem, igualdade e harmonia em uma sociedade. A justiça nas relações sociais consecutivamente pairou como uma ordenação de valores, emergentes a partir da necessidade de organização, ou seja, uma ordem como base do consenso para o surgimento de um equilíbrio das relações humanas.
Tendo concepções distintas, a justiça condiciona-se a um referencial, no qual para os opressores, ela serve para mantê-los no poder; enquanto para os oprimidos, tem o objetivo de transformação. O estado tem o dever de fazer valer a justiça, sendo neutra e transparente. No entanto, ela é feita para defender os interesses dos que estão no poder; os poderosos, eles elaboram e executam as leis, de acordo com os seus interesses e necessidades.
A justiça tem pólos com pontos de vistas baseado em conceitos diferentes, que sempre entram em conflitos. Seu entendimento abrange a subjetividade dos fatos, é com essa intenção que os dominadores exercem a justiça, para permanecerem no poder. Contudo, sempre haverá um lado perdedor, que se diz injustiçado.
O fato que vivemos sobre o domínio de um governo movido por um sistema capitalista, dirigida por uma burguesia, no qual se investe da “legitimação” da justiça. Utilizam de ideais filosóficos, com a finalidade de manipular a massa reprimida. Em uma ordem em que a justiça se personifica no Estado, o poder concentrado nas mãos de uma minoria, utilizando-se de artifícios burocráticos para manter uma dominação e alienando o povo, de tal modo a manter o Estado como o único meio legal de exercer a justiça. Sendo essa dominação legitima, e que está sendo utilizado para manter seus ideais conservadores, afim julgar o que é certo ou errado. Podemos dizer, que essa justiça