JUSTINO O MÁRTIR
Justino de Nablus ou Justino Mártir foi um filósofo convertido, cujo entendimento do cristianismo foi filtrado pela filosofia que ele aprendeu. O platonismo de sua época tinha grande força teísta e seu alto tônus moral parecia comprovar o cristianismo. Justino (e outros) ligaram o Logos da filosofia com o Logos de João capítulo 1
Nascimento
Acredita-se que Justino nasceu pouco depois de 100 d.C. O lugar do seu nascimento era Flavia Neapolis, na Síria-Palestina, ou Samaria. A educação de Justino na infância incluiu a retórica, poesia e história. Quando jovem, ele adquiriu especial interesse em filosofia, e estudou principalmente o estoicismo e o platonismo. Justino buscava a Deus, que “é o alvo da filosofia de Platão”, dizia ele.
Conversão
Justino foi apresentado à fé por um ancião que o envolveu em uma discussão sobre questões filosóficas e então lhe falou a respeito de Jesus. Ele levou Justino aos profetas hebreus, anteriores aos filósofos e testemunhas confiáveis da verdade. Eles profetizaram a vinda de Cristo, e suas profecias foram cumpridas em Jesus. Justino foi profundamente tocado e, como filósofo descobriu que aquela filosofia era a única certa e útil e desejou que todos tivessem os mesmos sentimentos e nunca desprezassem as palavras do Salvador. Justino procurou cristãos que lhe ensinaram a história e a doutrina cristã, e então se devotou totalmente à difusão da religião cristã.
Justino continuou a vestir a capa que o identificava como filósofo, e ensinava a estudantes em Éfeso e mais tarde em Roma. Ele se envolvia em debates e disputas com não-cristãos de todas as variedades, pagãos, judeus e hereges.
Contribuições para a igreja:
A convicção de Justino sobre a verdade de Cristo era tão completa que ele morreu como mártir em algum momento por volta de 165 a.D, denunciado pelo cínico Crescente, com o qual se envolvera em debate pouco antes de sua morte. Justino foi decapitado juntamente com seis de seus alunos.