Perseguições aos cristãos nos sec. i, ii, iii e iv
Gonzáles nasceu em Cuba, radicou-se nos Estados Unidos, é graduado pelo Seminário Unido de Cuba, com mestrado e doutorado pela Universidade de Yale. Tem experiência de ensino de história da igreja em diversos seminários da América Central e dos Estados Unidos, destacando se pela sua prolífica literatura. Escreveu também os livros Historia Ilustrada do Cristianismo 2ª edição revisado Vol. 2, Atos O Evangelho do Espírito Santo, Uma História do Pensamento Cristão, Cristianismo na América Latina – Uma Historia (Justo L Gonzáles e Ondina Gonzáles), Introdução à Teologia Cristã ( Justo L. Gonzáles e Zaida M. Perez).
Páginas 38-63; 86-93; 103-112. Vol. 1 – 2ª ed. Revisada.
Análise da perseguição dos cristãos nos séculos I, II, III e IV, tem como finalidade trazer até nossos dias as dificuldades enfrentadas pelos primeiros cristãos, os mártires e os perseguidores da época e suas mais diversas formas e motivos dessa perseguição.
Vemos já nos século I o início dessa perseguição se dando primeiro entre os próprios judeus que julgavam os cristãos não como uma nova religião, mas sim como uma seita enquanto esses se julgavam como pertencentes ao judaísmo se diferenciando apenas na sua concepção de que o Messias já tinha vindo. Como motivo dessa perseguição entra mais o sentimento nacionalista patriótico onde achavam que os hereges poderiam atrair a ira de Deus sobre Israel do que propriamente divergências de religião. Vemos isso no Novo Testamento, onde os cristãos conseguem refugio dessas perseguições nas autoridades romanas. Dentro dessa ótica os dois lados, cristãos e judeus, se debateram e se perseguiram crendo servir a Deus. As perseguições romanas aos cristãos se deram somente após 18 de julho de 64, após o incêndio de Roma. Onde Nero procurando inicialmente um bode expiatório para se livrar dos rumores de que ele havia incendiado Roma,