Juros Simples E Compostos
Todo valor, aplicado a uma determinada taxa por um determinado período, é remunerado. A este processo de agregação aos saldos iniciais dá-se o nome de capitalização de juros ou simplesmente capitalização. Neste trabalho, serão apresentadas as formas de capitalização disponíveis e suas aplicações, bem como será apresentado um exemplo prático de aplicação de um mesmo valor, por um mesmo período e será feita a comparação entre os resultados obtidos.
Justificativa
No cálculo financeiro, o juro é uma compensação em dinheiro pelo uso de um capital financeiro, por um determinado tempo, a uma taxa previamente combinada. Há duas formas de capitalização – a simples e a composta.
A seguir, será explanado a respeito dessas formas de rentabilização, mostrando exemplos práticos e comparando os resultados, de maneira que possa servir como balizador para definição da melhor forma de aplicação/captação de recursos.
Desenvolvimento
As operações de aplicação e empréstimos são geralmente realizadas por meio de uma instituição financeira, que capta recursos de um lado e empresta de outro. Este capital, quando aplicado por um determinado período, a uma taxa que poderá aumentar de acordo com duas convenções, denominadas regime de capitalização (HAZZAN; POMPEO, 2007).
Uma das opções de capitalização é a SIMPLES, onde o juro é constante e é pago no final de um período acordado. A base para cálculo desta capitalização é o capital investido (principal). Desta forma, a curva da aplicação é linear, ou seja, varia em função do tempo e do valor aportado.
Para cálculo dos juros simples, deve ser observada a seguinte fórmula:
Juros = VP x i x n
Onde:
VP: valor presente i: taxa n: período
Após a obtenção dos juros, é possível calcular o valor futuro de uma aplicação feita no regime de capitalização simples. Para isso, deve ser utilizada a seguinte fórmula:
VF = VP + JUROS
Onde:
VP: valor presente
VF: valor futuro
Para demonstração do cálculo, pode ser utilizado o seguinte