Junturas
1.1 Introdução ao Estudo das Junturas ou Articulações
1.1.1 Conceito
Junturas ou Articulações são os meios pelos quais as partes rígidas do animal (ossos e, em alguns casos, cartilagens) se unem para formar o esqueleto. Além de sua função de união, um tipo especial de juntura – a juntura sinovial ou articulação propriamente dita – é constituída de modo a permitir o movimento de um segmento em relação a outro.
1.1.2 Classificação das Junturas
De acordo com a natureza histológica do meio de união entre as superfícies articulares, as junturas são classificadas em três tipos: fibrosas, cartilaginosas e sinoviais. 1.1.2.1
Junturas fibrosas – são aquelas nas quais a união entre dois ossos
contíguos é constituída por tecido conjuntivo fibroso. Três tipos de junturas fibrosas são reconhecidos: Suturas: são as junturas fibrosas que ocorrem entre ossos do crânio. De acordo com a morfologia das bordas articulares, as suturas classificam-se em planas
(bordas articulares mais ou menos retilíneas, como na sutura internasal), escamosas
(bordas articulares encaixando-se em bisel, como na sutura entre a parte escamosa do temporal e o parietal) e serreadas (bordas articulares unindo-se em linha denteada, como na sutura interfrontal). No feto, a quantidade de tecido conjuntivo fibroso entre as bordas articulares é maior, o que confere aos ossos do crânio fetal certo grau de mobilidade. Após o nascimento, com a idade, ocorre um processo de ossificação progressiva das suturas, resultando em sinostose – com perda da mobilidade dos ossos e, em muitos casos, dos seus limites.
Sindesmoses: são junturas fibrosas que ocorrem entre outros ossos que não os do crânio, como exemplo, citam-se as uniões fibrosas que ocorrem entre as cartilagens costais adjacentes: a união dos corpos metacarpianos, do rádio e ulna e da tíbia e fíbula do cavalo. Com a idade, estas junturas também ossificam-se.
Gonfose: é um termo especial