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Exercício nº 10: “Das Hipóteses à eleição dos Procedimentos”
Disciplina “Métodos e Técnicas do Trabalho Científico e da Pesquisa”
Graduação de Pedagogia da Faculdade Paschoal Dantas / 1º Semestre de 2013
Prof. Jonas Medeiros

Como vimos anteriormente, se o Problema busca entender um processo, as Hipóteses buscam antecipar uma possível explicação para este processo, relacionando causas a efeitos.
Contudo, desde o Exercício nº 4 sabemos que esta explicação é uma resposta provisória às nossas perguntas de pesquisa. Só teremos uma resposta conclusiva quando encerrarmos nossa pesquisa, lá pelos 6º ou 7º semestres. Como então transformamos uma resposta provisória em uma resposta conclusiva?
O objetivo da pesquisa científica é testar as Hipóteses que fundamentamos em textos científicos e em quadros teóricos (as “perspectivas” ou “lentes”, lembram?). “Testar” significa sair da teoria e ir em direção à realidade para saber se nossas Hipóteses – nossas respostas provisórias – têm alguma base na realidade empírica ou não (“empírico” aqui quer dizer “com base na experiência”). Este movimento de “ir à realidade” se chama, na pesquisa científica, pesquisa empírica ou pesquisa de campo.
A verdadeira pesquisa científica só se conclui quando comparamos a pesquisa teórica (a leitura comparativa de vários textos científicos) com os resultados da pesquisa empírica. Quando somos capazes de fazer esta comparação, não temos mais Hipóteses e sim verdadeiras Teses (serão as ideias centrais de nosso TCC), as quais defenderemos não “da boca para fora”, mas sim com argumentos, ou seja, provas e evidências que sustentam nossa explicação do processo que queríamos entender.
Não podemos, contudo, ir até a realidade “de qualquer jeito”; há procedimentos e regras, dentre as quais a mais importante é a necessidade de planejamento consciente do que faremos e de porque faremos isto. Para testar nossas Hipóteses precisaremos coletar dados e informações na realidade sobre o processo que