RESENHA DO TEXTO EXTRAÍDO DO LIVRO “TRABALHO E CAPITAL MONOPOLISTA”
Trabalho E Capital Monopolista
BRAVERMAN, Harry. Trabalho capital monopolista: a degradação do trabalho no século XX. 3 ed. Rio de Janeiro: LTR, 1987
O Livro Trabalho e Capital Monopolista, de Harry Braverman, é tido como a principal obra do campo da Sociologia no que se refere ao trabalho. Baseado nas teorias Marxistas, esta obra foi publicada em 1974, e foi a principal publicação de Braverman.
O texto em estudo trata da gerência como forma de controle. O capitalista, como proprietário do poder, assumiu a gerência para obter melhor controle sob o trabalho. Esta necessidade surgiu no decorrer da história e, que durante o período da Revolução Industrial passou a ser necessário, pois, os trabalhadores ainda não se viam responsáveis pelo bom desempenho das empresa. Esta visão nos mostra o quanto se fez necessário o cotrole por parte dos capitalistas sob seus “empregados”, visto que o não comprometimento com o desempenho da produção poderia acarretar danos para a sustentabilidade da organização.
O texto aborda de modo claro o funcionamento da terceirização do trabalho, à época. O capitalista obtinha vantagens na escolha dos sistemas de subcontratação, visto que não era necessário que se responsabilizasse pelo trabalhador quando permanecia nas dependências de sua empresa.
Tão logo, o capitalista assumiu a função de gerente por ser detentor do capital. A consolidação do capitalismo na sociedade foi fundamental para que a formação social existente fosse banida gradativamente, possibilitando assim a remodelagem da relação existente entre trabalhador e máquina.
A gerência surge por dois aspectos: em decorrência da própria execução do trabalho em conjunto e em decorrência da diversidade dos trabalhos dentro de uma mesma empresa. A finalidade desta gerência é organizar os trabalhos de natureza diversa. A “aglomeração” de trabalhadores nas indústrias significa o começo do capitalismo industrial.