Joaquim guedes
Joaquim Guedes é um arquiteto que trabalha o racionalismo. Acredita que em um projeto o mais importante é a construção, e que para projetar bem tem que ter muita disciplina e seriedade no ato. Afirma que projetar é “razão carregada de emoção”.
Em 2002, Joaquim Guedes é convidado a participar da Comissão Científica da UIA em um congresso de arquitetura em Berlim. Este convite foi relevante, pois Guedes era o único americano presente no evento. Lá falou sobre a arquitetura, mas falou sobre o que, para ele, é mais importante , que é a construção. Afirma que ela é que faz parte da vida das pessoas, é ela gera relações com o homem.
Guedes também foi influenciado pelo racionalismo construtivo. Assim como arquitetos paulista, que também foram influenciados, trabalha soluções estruturais de acordo com a realidade do projeto a ser trabalhado, se atenta ao espaço a ser criado, aos recursos. Fazia muita pesquisa para encontrar a melhor solução para seus projetos, afirmando que grande estrutura exigia tecnologia avançada. Nestes aspectos podemos compara-lo a Alvar Alto, que era seu maior ídolo na arquitetura.
Ainda influenciado por Alvar Alto, em sua obra “Casa Cunha Lima”, de 1958, trabalha o concreto armado e esta estrutura é o que define a arquitetura da obra. Em sua outra casa construída para Anna Mariani, também há o uso do concreto aparente, mas o destaque se da pelo uso do tijolo que está exposto em maior parte da casa.
O arquiteto também leciona e começa na faculdade em que se formou, na FAU/USP, lá da aulas de materiais e técnicas. Em uma entrevista que lhe perguntaram como seria a formação de arquitetos para uma nova época, para um novo milênio, Guedes responde acusando os cursos de arquitetura de não se renovarem ainda afirma: “(...) Estimulam exercícios fantasiosos, falsas mega-estruturas, indiferentes a natureza dos problemas propostos, exageradas, insolúveis ou absurdas (...)”
Guedes também recebe grande influencia do padre Louis Lebret, que