joaquim guedes
É conhecido por ter rejeitado o formalismo em favor de uma arquitetura que procurasse responder às necessidades da vida cotidiana. Foi crítico ferrenho de Oscar Niemeyer1 e da corrente dominante do pensamento arquitetônico brasileiro. Assim, apesar de ser considerado membro da chamada Escola Paulista, era tido como enfant terrible entre seus colegas.2 Guedes trabalhou em mais de 400 projetos [carece de fontes] e, desde 1955 até sua morte, teve seu próprio escritório em São Paulo.
Ele é mais conhecido por sua residências e seus projetos urbanos, entre os quais figura a cidade nova de Caraíba, Bahia.
Índice [esconder]
1 Biografia
2 Obra arquitetônica
3 Principais Prêmios e Títulos
4 Referências
5 Bibliografia
6 Ligações externas
Biografia[editar | editar código-fonte]
Filho de um funcionário da Estrada de Ferro Sorocabana, Guedes passou a infância em cidades do interior do estado de São Paulo. Ingressou na FAU-USP e foi trabalhar como estagiário com o padre Lebret, dominicano francês que estava em São Paulo a convite da prefeitura para elaborar um plano para o centro da cidade. Com ele, Guedes aprendeu a usar os diagramas, que marcariam seu método de trabalho. Em 1954, formou-se arquiteto na terceira turma dessa escola, onde havia conhecido sua futura esposa Liliana Marsicano. Durante esse período, aproximou-se de João Batista Vilanova Artigas, com quem teve uma relação turbulenta e interessou-se pelo Partido Comunista.
Depois de formado, montou um escritório com a esposa. Em 1956, o casal se associou a Carlos Milan e Domingos de Azevedo para participar do concurso para o Plano Piloto de Brasília com um projeto digno de menção. Em 1958 construíram a Casa Cunha Lima, o que lhes deu mais projeção. Nesse mesmo ano, Guedes iniciou sua atividade acadêmica como auxiliar de ensino na Cadeira de Materiais de Construção na FAU-USP. As