Jejum e Atividade física
-Conseqüência do jejum prolongado
Introdução
O jejum é um estado no qual o individuo não ingere alimentos durante um tempo mínimo de 6 horas, sendo o jejum prolongado caracterizado pela falta de ingestão de alimentos durante um período superior a 72 horas. São diversos os motivos que induzem as pessoas a praticarem jejum, entre os quais existem motivações religiosas, como o período da quaresma para os católicos, ou o ramadã para os mulçumanos. Não é rara a prática de greve de fome, na qual o individuo se priva da alimentação em protesto contra alguma situação. Além das razões mencionadas para a realização do jejum, existem situações clínicas que impedem o enfermo de consumir alimentos por causa de determinada doença. Um organismo humano saudável possui uma reserva de energia composta por gorduras, proteínas e açúcares. As gorduras são estocadas no tecido adiposo e constituem cerca de 85% das fontes de energia do corpo, as proteínas compõem em torno de 14% e os carboidratos (açúcares) somente 1%.
No entanto, o jejum é prejudicial à saúde por que o organismo é dependente de quantidades constantes de glicose (açúcar) para sobreviver, não sendo a quantia de carboidrato armazenada o suficiente para manter constante o nível de glicose no corpo.
A fim de gerar energia o organismo precisa degradar os carboidratos e transformá-los em glicose, bem como quebrar as proteínas em subunidades chamadas aminoácidos e reduzir as gorduras a ácidos graxos. Glicose, aminoácidos e ácidos graxos são substratos usados pelas células do corpo como combustível para realizar tarefas necessárias a sobrevivência do organismo.
Grandes quantidades de glicose são armazenadas sob a forma de glicogênio, principalmente no fígado, assim como aminoácidos formam as proteínas e são estocados em maiores proporção nos músculos e os ácidos graxos compõem os triacilgliceróis e constituem as reservas do tecido adiposo.
Durante as primeiras horas de