Alterações fisiológicas durante um período de jejum prolongado.
É considerado jejum quando o individuo passa por um período sem se alimentar de no mínimo 6 horas. Já o jejum prolongado, é necessário no mínimo 72 horas de privação alimentar.
Variadas razões podem levar o individuo ao jejum prolongado, como greve de fome, razões religiosas, patológicas, períodos pós-cirúrgicos, ou a vontade de emagrecer.
Durante a privação alimentar, o corpo tenta se adaptar para continuar oferecendo energia suficiente a órgãos e tecidos. Embora isso aconteça, o período de jejum prolongado e extremamente prejudicial a saúde, pois as reservas energéticas não são suficientes, principalmente a de carboidratos, já que a glicose e a principal fonte energética de grande parte dos órgãos, como o cérebro, e músculos. Em ordem decrescente de reserva energética estão os lipídeos, as proteínas e, por fim, os carboidratos. Logo, a fonte energética mais utilizada é a que possui menor reserva no organismo humano. Dito isto, durante a realimentação, deve-se priorizar a ingestão de carboidratos para dar um suporte de glicogênio ao fígado.
É um grande equívoco pensar que parar de comer emagrece mais rápido, pois, ao fazer isso, o corpo diminui o metabolismo corporal com o intuito de diminuir o gasto energético. Com isso, se essa prática for frequente, o corpo tende a guardar muito mais durante as próximas refeições do que se a pessoa se alimentasse regularmente durante o dia. Pois o corpo entende que o corpo esta em escassez de alimentos, então e preciso guardar o máximo possível para ser usado como reserva energética caso o quadro de jejum volte a acontecer.
Algumas alterações ocorrem no organismo durante o período de jejum, como: redução da gordura corporal, redução da massa muscular, perda progressiva de peso, atrofia da mucosa intestinal, diminuição das células de defesa, sensação de fraqueza, alteração do humor, mau hálito, anemia, redução das vitaminas, propensão a infecções, edema e aumento dos ácidos graxos e glicose circulante, com