Isolamento, purificação e extração da cafeína
SQF 0326 – Laboratório de Química Orgânica I
Experiência 7 – Isolamento, purificação e extração da cafeína
Prof.ª: Carla Cristina Schmitt Cavalheiro
Alunos: Luiz Otavio Pecorare Número USP: 7694769
Luisa Stofel Prampolim Número USP: 7654281
RELATÓRIO
Isolamento, purificação e extração da cafeína
São Carlos, 08 de Outubro de 2014.
1. Introdução
A cafeína (1,3,7 - trimetilxantina) pura é uma substância branca, sem gosto. Um grande número de plantas contém cafeína e, além de ser constituinte de folhas de chá e grãos de café, a cafeína é um constituinte natural de nozes de cola e sementes de cacau.
Cafeína é um alcalóide farmacologicamente ativo pertencente ao grupo das metilxantinas. Na natureza, é encontrada em mais de 63 espécies de plantas, associada a outros dois compostos do mesmo grupo: a teofilina e a teobromina. É hoje considerada como a substância psicoativa mais consumida em todo o mundo, por pessoas de todas as idades, independente do sexo e da localização geográfica, devendo ser evitada por portadores de arritmia cardíaca até mesmo em dosagens moderadas.
Através de suas fontes comuns na dieta, que são chá, café, produtos de chocolate e refrigerantes, o consumo mundial de cafeína é estimado em mais de 120.000 toneladas por ano. Entre os alimentos que contém este alcalóide, o café é o que mais contribui para a sua ingestão.
A relação entre o consumo de cafeína e o possível desenvolvimento de algumas doenças tem despertado há muito tempo o interesse de cientistas, apesar de não existirem evidências de que a ingestão de cafeína em doses moderadas (~300 mg/dia) sejam prejudiciais à saúde de um indivíduo normal, mas quantidades excessivas de cafeína podem prejudicar a saúde, causando ruídos no ouvido, mudança de temperamento, delírios, entre outros.
A quantidade de cafeína em café é dependente de uma série de fatores