“Os homens agem sobre o mundo e o modificam, e por sua vez são modificados pelas consequências de sua ação.” Tal afirmação reflete um dos mais antigos pressupostos da humanidade: cada ação tem uma reação. No entanto, essa dinâmica é mais complexa que isso, envolve outros fatores para sua compreensão como a definição do que é comportamento. Comportamento é a interação do sujeito com o ambiente, produzindo consequências que poderão ou não ser responsáveis pela repetição do mesmo comportamento. (SKINNER, 2003, p.489). Comportamento operante é uma ação (ou reação) voluntária do sujeito que opera sobre o ambiente, ou seja, é aquele que atua (opera) no ambiente, o altera e sofre as atuações do mesmo, estando sujeito a estímulos consequentes. Portanto, comportamento operante é adquirido e mantido devido suas conseqüências, logo, é aprendido (MYERS, 2006). Reforço é todo e qualquer evento que ocorre subsequente a emissão de uma resposta, tornando-a mais freqüente, aumentando a possibilidade desta resposta se repetir. Reforço primário é natural de ordem filogenética, independente de nossas vontades como a dependência por água, alimento, sexo e etc. São itens que reforçam nosso comportamento naturalmente. O reforço secundário é condicionado e é de ordem ontogenética, em que algo é aliado ao reforço primário e o sujeito aprende a reconhecer esse elemento como reforçador, ou seja, um estímulo neutro como um barulho aliado com a necessidade de água (reforço primário), após um determinado tempo esse estímulo neutro passa a ter um valor maior (MOREIRA E MEDEIROS, 2007). Uma consequência reforçadora aumenta a chance de a resposta ocorrer novamente. Podemos citar o reforço positivo que “fortalece uma resposta ao apresentar um estímulo tipicamente agradável depois de uma resposta”, por exemplo, fornecer a água para o rato que está com sede é um reforço positivo; e o reforço negativo que fortalece a resposta com a retirada de algum estímulo aversivo, por exemplo, tomar remédio para a