INTRODU AO
As células-tronco são células não especializadas com grande potencial de auto renovação São divididas em células tronco-adultas e células-tronco embrionárias, capaz de originar diferentes tipos de tecidos no organismo. Utilizadas há décadas, o exemplo mais conhecido é o transplante de medula óssea para tratar leucemia e outras doenças do sangue; a técnica funciona porque a medula está cheia de células-tronco sanguíneas. Até agora, em todas essas terapias foram usadas as células-tronco adultas – um termo adequado, visto que a fonte seria uma pessoa adulta.
Estas são encontradas nas células de cordão umbilical, da placenta e medula óssea.
O principal objetivo das pesquisas com células-tronco é usá-las para recuperar tecidos danificados por essas doenças, como leucemia entre outros traumas, e oferecem baixo risco de rejeição nos tratamentos médicos, porém já que as células adultas utilizadas dão origem a células do mesmo tipo, pode haver risco de aparecimento de tumores, por isso é essencial monitorar constantemente o desenvolvimento das células tronco aplicadas nos pacientes.
As células-tronco embrionárias são aquelas extraídas ainda na fase embrionária e são uma fonte potencialmente mais adequada porque nenhuma de suas células se especializou ainda. Através do método da clonagem terapêutica, várias lesões e doenças degenerativas seriam resolvidas.
Ao contrário das células-tronco adultas, as embrionárias não podem ser usadas diretamente em tratamentos médicos porque causam câncer.
Na tentativa de controlar as objeções éticas à destruição de embriões humanos para fins de pesquisa, alguns cientistas veem explorando fontes alternativas de células-tronco embrionárias.
As pesquisas genéticas e os tratamentos com células-tronco recebem fortes críticas de diversos setores da sociedade, em especial dos religiosos. Por considerarem os embriões como sendo uma vida em formação, religiosos conservadores afirmam que manipular ou sacrificar embriões de seres