Intervenções de recuperação de zonas urbanas centrais
Rose Compans
O texto determina a relação entre o êxito e o fracasso com três fatores, o recurso financeiro, a capacidade técnica e administrativa e o marco legal apropriado. Se houver ausência de coerencia entre os fatores, ao invés de revitalizar a área central e aproveita-la ao máximo, irá agravar os problemas existentes e gerar outros, como o fenômeno da “gentrificação”.
O arquivo publicado pela CIAM, O coração da cidade, traz um conjunto de diretrizes para a área central, baseado em um movimento modernista e na Carta de Atenas, foi severamente criticado e considerado como uma utopia baseada na estratificação social.
Existe vários movimentos realizados, assim como no EUA e na Grã-Bretanha, em que a revitalização do centro foi baseada em um planejamento comercial a base de incentivos para atrair as empresas privadas, o que resultou no processo de “gentrificação”, a minoria étnica e a população de menor poder aquisitivo foram expulsos da região por falta de recursos.
Já em Barcelona , mesmo ocorrendo o mesmo processo no qual a , cerca de 70% do plano urbanístico foi execultado com sucesso através de uma reestruturação urbana e econômica com a cooperação do público e do privado.
O projeto no Rio de janeiro, onde as decisões governamentais foram consultadas pela população, foi concluído com êxito, resultando na conservação do patrimônio cultural.
Da estratégia ao projeto
Nuno Portas
Há uma idéia de que o projeto urbano possui um tipo de intervenção privilegiada, o capital investido pelos recursos públicos depende na demonstração da efícacia dos projetos em aumentar o bem estar da população.
Assim surge a necessidade de aumentar as pesquisas sobre impactos e a avaliação da produtividade social e econômica dos recursos utilizados de formas concentradas e disseminadas.
O autor ainda cita a metáfora da acupuntura, a qual serve para as políticas da cidade e é