POLIS TOMAR
MESTRADO INTEGRADO EM ARQUITECTURA E URBANISMO
Administração Urbanística e Territorial
PROGRAMA POLIS NA CIDADE DE TOMAR
O QUE FOI FEITO E O QUE FICOU POR FAZER
Manuel Bonet Vieira 6959
INDICE
TOMAR – ENQUADRAMENTO
PROGRAMA POLIS
PROGRAMA POLIS NA CIDADE DE TOMAR (TOMARPOLIS) – OBJECTIVOS ESPERADOS
O QUE FOI FEITO E O QUE FICOU POR FAZER
CRITICA
BIBLIOGRAFIA
3,4
5
5,6
7,8
9
10
2
TOMAR – ENQUADRAMENTO
Tomar é, actualmente, uma cidade de duas margens, ou seja, no seu desenvolvimento recente
(últimas décadas), a sua expansão consolidou-se na margem esquerda do Rio Nabão, que hoje atravessa a meio a Cidade. Contudo, esta realidade é em termos urbanísticos bastante recente, tendo em conta que
Tomar é das cidades mais antigas de Portugal, elevada a esta categoria em 1844.
Até à década de 50 a Cidade concentrava-se ainda na margem direita do Nabão, sendo as suas periferias na margem esquerda de carácter muito rural. Estas periferias, caracterizadas por um povoamento ao longo dos caminhos e estradas que ligavam à Cidade, foram entretanto absorvidas pelo tecido urbano, embora ainda hoje seja possível identificá-las.
O Nabão foi quase sempre “limite” da urbe, aí se localizando as indústrias que aproveitavam da água, em várias épocas do seu desenvolvimento – Moinhos e Lagares d’El Rei, moagem “A Portuguesa”, Fábrica de Fiação Mendes Godinho.
Como referências histórico-urbanísticas destaca-se o Castelo / Convento de Cristo, hoje classificado como Património da Humanidade, e a Zona Histórica da Cidade, emoldurada pelas matas circundantes.
As características fisiográficas da envolvente da cidade histórica, marcadas pelo relevo acidentado e pelo coberto vegetal, constituíram barreiras à expansão urbana, induzindo a que esta se processasse, numa primeira fase para Sul, ocupando as áreas circundantes da Várzea Grande. Esta área constituiu até aos nossos dias a principal entrada de Tomar,