intervenção humana nos subsistemas terrestres
A intervenção humana nos subsistemas terrestres: Durante milhões de anos, os seres vivos, incluindo a espécie humana, viveram em equilíbrio nos ecossistemas que integravam, obtendo deles os materiais e a energia necessários à sua sobrevivência. Porém, desde o Neolítico até à atualidade, o impacto das atividades humanas nos diferentes subsistemas terrestres tem vindo a intensificar-se progressivamente. No início, a sedentarização do Homem primitivo permitiu o desenvolvimento da agricultura e da criação do gado, o que aumentou a disponibilidade de alimentos e, que, por sua vez, permitiu um notável aumento populacional. Posteriormente o progresso técnico e cientifico e os avanços da medicina conduziram a um crescimento ainda maior quer da população humana, quer da tendência para a crescente acumulação de bens. Estes dois fatores têm sido, provavelmente, os que mais contribuíram para a intensificação da exploração dos recursos naturais – matérias-primas que o Homem obtém a partir de fontes existentes no meio, quer sejam materiais que “extrai” da Terra, como os minerais, quer sejam formas de energia, como a energia solar.
O mais simples de todos será, talvez, o ar do subsistema atmosfera que, além de conter oxigénio utilizado numa função biológica básica (que é a respiração), pode ser utilizado para nos deslocarmos (barcos à vela), para produzir energia (energia eólica), entre outras utilizações. À biosfera, da qual somos parte integrante, vamos buscar os alimentos – animais e plantas – necessários para a nossa sobrevivência. É, no entanto, sobre a geosfera que o Homem tem desempenhado um papel diversificado, na procura de diferentes materiais para as mais diversas aplicações, como por exemplo:
- materiais para o fabrico de utensílios para a caça, pesca, agricultura;
- materiais para a construção civil, pintura e medicina;
- materiais para objetos decorativos;
- fontes primárias de energia fóssil e nuclear.
Os recursos