Intertextualidade explícita
Koch, Bentes e Cavalcante (2008), para explicar a intertextualidade explícita, recorrem à obra escrita por Koch em 2004, na qual esta cita trechos das obras de Mondana e van Dijk, utilizados por ela como argumento de autoridade. A autora afirma que para explicar uma dada posição teórica, ela faz uso dos dois autores citados, destacando a maneira como ambos se referem ao tal posicionamento teórico. Ela recorre à voz desses dois autores para impor confiabilidade ao seu texto, e os trechos citados funcionam como argumento de autoridade, que ajudam a comprovar sua posição teórica. O intertexto explícito está, justamente, na apresentação dos trechos desses dois autores.
A intertextualidade acontece na interação face a face, usada para a retomada da fala do parceiro.
Nesse sentido:
A intertextualidade será explícita quando, no próprio texto, é feita menção à fonte do intertexto, isto é, quando um outro texto ou um fragmento é 138 unidade ii
Revisão: Leandro - Diagramação: Léo - 14/07/2011 citado, é atribuído a outro enunciador; ou seja, quando é reportado como tendo sido dito por outro ou por outros generalizados (“Como diz o povo...”,
“segundo os antigos...”). É o caso das citações, referências, menções, resumos, resenhas e traduções; em textos argumentativos, quando se emprega o recurso à autoridade; e, em se tratando de situações de interação face a face, nas retomadas do texto do parceiro, para encadear sobre ele ou contraditá- lo, ou mesmo para demonstrar atenção ou interesse na