Extraterritorialidade
DEFINIÇÃO:
A expressão intertextualidade se refere, basicamente, à influência de um texto sobre outro, em diferentes graus, todo texto é um intertexto, pois, ao escrever, estabelecemos um diálogo – às vezes inconscientes, às vezes não.
Dependendo da situação, a intertextualidade tem funções diferentes que dependem muito dos textos/contextos em que ela é inserida. Podemos dizer que a intertextualidade está ligada ao “conhecimento do mundo”, que deve ser compartilhado, em comum ao produtor e ao receptor de textos.
O diálogo pode ocorrer ou não em diversas áreas do conhecimento, não se restringindo única e exclusivamente a textos literários.
INTERTEXTUALIDADE EXPLICÍTA: Ocorre quando há citação da fonte do intertexto, como acontece nos discursos relatados, nas citações e referências; nos resumos, resenhas e traduções.
INTERTEXTUALIDADE IMPLÍCITA: Ao contrário da Explícita, a intertextualidade implícita tem como objetivo não informar a fonte, mas, o autor imagina que a pessoa que está lendo, tenha conhecimento do texto.
TIPOS DE INTERTEXTUALIDADE
Existem vários tipos de intertextualidade, nas quais estão descritos abaixo: Vejamos!
EPÍGRAFE: constitui-se de uma escrita introdutória, a epígrafe é um pré-texto que serve de bandeira ao texto principal, por resumir de forma exemplar o pensamento do autor. Essa modalidade de intertextualidade é utilizada quando um escritor se vale da passagem de uma obra prévia para dar início ao seu próprio enredo.
CITAÇÃO: é uma transcrição do texto alheio, marcada por aspas e geralmente com nome do autor deste.
PARÁFEASE: ocorre quando o escritor reinventa, com instrumentos apropriados, um texto pré-existente, resgatando para o leitor sua filosofia originária. O termo provém do grego “para-phrasis” que tem o sentido de reproduzir uma frase. Essa espécie de interação intertextual equivale a repetir um conteúdo ou um fragmento dele claramente, porém em outros termos, preservando sempre a concepção inicial.