interbus
Josinai de Morais Barbosa - josinai@engcomp.ufrn.br
Frederico Augusto Fernandes Silveira - silveira@engcomp.ufrn.br
Departamento de Engenharia de Computação e Automação – DCA
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN
Introdução
Com
a necessidade de padronização da comunicação entre máquinas do processo industrial, surgiu em 1986 uma corrente européia com o propósito de criar meios comuns de troca de informações entre esses equipamentos.
Com isso tornou-se possível a comunicação entre os mais diversos dispositivos tais como CNC, CLP, PC e outros mesmo que de fabricantes diferentes. A partir daí surgiu o padrão fieldbus, do qual tem surgido dezenas de redes industriais, desenvolvidas por diferentes companhias e organizações por todo o mundo. O conceito fieldbus compartilha a idéia da descentralização da inteligência, ou seja, a informação não está apenas armazenada num único membro do processo como, por exemplo, o “PC Manager”, mas distribuída em uma rede desde o chão de fábrica até os níveis mais superiores da gerência.
Este artigo faz uma comparação entre os principais protocolos existentes e utilizados hoje no mercado, apontando as suas principais características. Por fim temos uma tabela com um resumo comparativo. ProfiBus
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Algumas características:
Teve origem pelo governo alemão em conjunto com fabricantes de
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produtos para automação em
1989;
Implementado em chips ASIC produzido por vários fabricantes.
Baseado no RS485 e na especificação elétrica européia
EN50170;
Possui os formatos: ProfiBus DP
(Mestre / Escravo), ProfiBus FMS
(Multi-mestre / Ponto a Ponto), e
ProfiBus PA (Intrinsecamente seguro); Tem conectores 9-Pinos D-Shell
(terminador de impedância) ou
12mm quick-disconnect;
Número máximo de nós igual a
127;
Suporta distâncias de 100 m à 24 km (com repetidores em transmissores de