Intencao de ruptura do servico social
Brasília – 27 de setembro de 2012
Breve contexto introdutório:
Em um cenário pós-guerra mundial, sob uma guerra ideológica, espacial, tecnológica e nuclear, com a imposição do capitalismo monopolista e suas conseqüências na desigualdade entre classes, o Serviço Social se depara com uma necessidade de reformulação teórico-metodológica da profissão. Afim de se libertar do conservadorismo, da atuação com base na fé, da caridade e das organizações elitistas, os "recentes" profissionais (dentro do parâmetro histórico) se organizaram primordialmente nas universidades e depois expandiram novas ideias acerca da importância de uma atuação profissional laica e científica.
Realiza-se neste trabalho uma análise da articulação do Serviço Social, principalmente com contexto histórico pós II Guerra mundial (1940 até os dias atuais) e o contexto histórico do Brasil neste mesmo período. Época esta de grande movimentação e revisão intelectual a cerca dos valores que regiam a profissão. Consistindo em uma busca de ampliação do espaço profissional buscando ganhar autonomia.
Com isso, há a exposição do conceito e de toda a situação em que a Intenção de ruptura estava inserida, proporcionando assim uma modificação estrutural no Serviço Social.
Uma análise histórica da Perspectiva Renovadora (Intenção de Ruptura) do Serviço Social.
Tendo como fundação a igreja Católica articulada a ordem burguesa vigente, o Serviço Social brasileiro, surge na década de 30 em um cenário de industrialização e urbanização do país, no comando nacionalista econômico Varguista junto as "reformas de base" (universitário, econômico, político e agrário) que contavam com o apoio das massas populares que estavam bastante presentes na articulação política da época. Sob influencia Norte-Americana e Européia, a base de atuação dos primeiros Assistentes Sociais era voltada para uma ação moralizante de