Inten O De Ruptura
A Intenção de Ruptura surge com a proposta de romper com o tradicionalismo, que não é a ruptura em si das praticas, mas uma nova roupagem; estabelecendo uma luta para a hegemonia de classe. A intenção é reformular a profissão com propostas mais interventivas, argumentativas, para pensar, analisar e atuar de uma forma mais integral. No passado, o assistente social, não estava preocupado em questionar as políticas, só queriam se adequar com a ruptura, pois o Serviço Social não nasceu de uma ação popular e sim de uma elite, totalmente conservadora. Mas com a intenção de ruptura, eles querem romper com esse conservadorismo, criando novas bases, sem descartar o método tradicional, pois a renovação está ligada a elementos do passado, apenas se modernizando.
A intenção de ruptura aparece no final da Ditadura, pois se tornou incapaz de controlar os problemas sociais, ligados aos interesses da classe dominante. Discutindo a relação entre serviço social e a sociedade capitalista, tendo duas classes dominantes: os ricos e os pobres, gerando uma grande questão social. O Brasil na Ditadura constitui um país grande; e como tudo o que é moderno em uma sociedade desenvolvida, gera uma contradição do Capitalismo e a Questão Social – por isso a necessidade da restauração e reconstrução. Com o foco no desenvolvimento econômico, os assistentes sociais tinham que se adequar à tendência sociopolítica.
A renovação está ligada a elementos do passado, apenas se modernizando, pois o problema ainda é o mesmo: a pobreza. A ruptura é uma luta contra a hegemonia. Com características de modificar completamente as bases do serviço social tradicional – tornando um Serviço Social Crítico. Críticas focadas na necessidade e direitos da classe trabalhadora, por exemplo.
Surgiu entre 1972 a 1975, o método Belo Horizonte – conhecido como Método BH – se tornando um marco, pois ocorreu o desenvolvimento do método na própria Escola de Serviço Social da Universidade Católica de Minas