Intençao de ruptura do serviço social
Capítulo II:
Igreja, Relações de Produção Capitalistas e o Período de Gênese da Profissão
Nesse capítulo, Manrique procura estabelecer qual a função concreta que o Serviço Social desempenha no interior das relações sociais entre as classes, e também qual foi o papel da igreja católica na formação do serviço social. O surgimento das primeiras escolas de Serviço Social na América Latina trouxe mudanças significativas no processo concretização do mesmo como formação profissional. É a partir disso que o autor questiona qual a o real significado qualitativo da introdução do Serviço Social na universidade e qual é a relação que é estabelecida a partir disso. Pois antes de conquistar lugar universitário, o Serviço Social era entendido como uma prática configurada em um conjunto de objetivos tácitos ou explícitos. As formas de organização popular foram muito importantes, pois foi no clímax das organizações operária no combate contra o prolongamento da jornada de trabalho, foi se definindo sob a aparência de concessões burguesas. E também as exigências históricas da acumulação do capital e suas incidências no campo ideológico, que multiplicaram os mecanismos de intervenção que resultou na defesa e a ampliação desse capital. É daí que parte o impulso que põem novos critérios para o desenvolvimento da profissão. Assim o processo de adaptação da classe operária a sua condição social, foi acompanhados por profissionais cuja formação procurou-se adequar de forma técnica e ideológica para melhor executar essa nova tarefa. Foi assim q o Serviço Social passou a atuar nas relações de produção capitalista. É nesse sentido que é importante destacar a relação Igreja- Serviço Social, pois a partir dessas transformações sociais houve uma redefinição não só do assistencialismo católico como também da doutrina social da Igreja. Apesar de que o Serviço Social teve origem de alguns elementos da Ação