Inteligência Persuasiva

Definitivamente, persuadir alguém nos dias de hoje exigirá do orador um discurso atualizado, fundamentado em argumentos legítimos e bem concatenado. A princípio, parece contraditório, uma vez que é crescente o número de pessoas que se entregam às razões fundamentadas na subjetividade de convicções filosóficas ou religiosas ultrapassadas. Do ser humano contemporâneo, é exigível uma responsabilidade maior acerca do uso efetivo da razão. Todavia, as emoções e vontades humanas ainda decidem o que deve ou não ser adotada por uma pessoa, o que torna a retórica de Aristóteles, uma ferramenta eficazmente aplicável quando no convencimento e persuasão de alguém. Acredito que, nos dias de hoje, deve-se concentrar na imagem do orador os principais conceitos e\ou técnicas para o convencimento racional e persuasivo. Um discurso aberto às colocações e eivado de flexibilidade participativa do público faz com que as possíveis deficiências do orador sejam camufladas, tornando a palestra mais dinâmica e a plateia mais envolvida com o assunto. O orador deve ser uma pessoa pontual, confiável, honesta, sincera, sensato e flexível e, no decorrer do discurso, poderá até aplicar alguns métodos de descontração como: contar uma piada ou fazer colocações hilárias e engraçadas, sempre mantendo o bom senso e o respeito daqueles que forem alvos das brincadeiras. Um discurso não deve ter as características de um sermão, pois torna o assunto cansativo e, nos dias atuais, ninguém está disposto a sair de casa para ter um feedback negativo das atuações generalizadas e desprovida de senso crítico daqueles que encontram mais desinformados na sociedade. Os posicionamentos devem provocar reflexões no ouvinte, mas nunca causar a impressão que está sendo dirigido a alguém ou determinados grupos. Enfim, deve-se conhecer bem o público, construir um bom discurso sem se perder nas entrelinhas e preservar-se por uma