Inteligencia emocional
Segundo Pires, por muito tempo as pessoas foram avaliadas e selecionadas apenas pelo seu raciocínio lógico e habilidades matemáticas, mensurados através do QI – Quociente Intelectual. Porém, nos últimos anos várias pesquisas revelaram que o QI é - na melhor das hipóteses - responsável por apenas 20% do sucesso na vida pessoal e profissional. O restante depende de outros fatores, como a origem social, a própria sorte e outras formas de inteligência ou habilidades, especialmente a “Inteligência Emocional”.
Segundo Cooper, Inteligência Emocional pode ser definida como “a capacidade de sentir, entender e aplicar eficazmente o poder e a perspicácia das emoções como uma fonte de energia, informação, conexão e influências humanas”. É considerada uma “energia ativadora”, que motiva as pessoas a buscarem seu propósito e potencial a ativa as aspirações e valores mais profundos – como confiabilidade, integridade, empatia, capacidade de recuperação e credibilidade.
Goleman define a inteligência emocional como uma aptidão maior, uma capacidade que afeta profundamente todas outras habilidades, tanto facilitando quanto interferindo com ela. A inteligência emocional caracteriza a forma como as pessoas lidam com as próprias emoções e as emoções dos indivíduos ao seu redor. É a capacidade de adaptar-se a novas situações, de relacionar-se com os demais de forma positiva e assertiva, ter persistência e motivação na busca por seus objetivos. É a habilidade de sentir, entender e controlar as emoções próprias ou de outrem.
Goleman mapeia a Inteligência Emocional em cinco áreas de habilidades:
1. Auto-Conhecimento Emocional: reconhecer um sentimento no momento em que ele ocorre.
2. Controle Emocional: habilidade de lidar com seus próprios sentimentos.
3. Auto-Motivação: direcionar as emoções na busca de um objetivo.
4. Reconhecimento de emoções em outras pessoas.
5. Habilidade em relacionamentos inter-pessoais.
As três primeiras acima